Conheça a história do quentão, a estrela da festa junina
E aí, ragazzi. Como vocês estão? A Nonna espera que estejam todos muito bem e animados! E, se você acompanhou os últimos posts por aqui, com certeza deve ter percebido que estamos a todo vapor com os conteúdos sobre festa junina, né?
Por isso, a pauta de hoje não poderia ser diferente. Afinal, é mais do que justo que todos conheçam a história do quentão, ele que é considerado como a estrela das festas juninas! Concorda?
Prepare a taça de Fabenne e se ajeite no sofá! Buona lettura.
Quentão: qual a origem da bebida?
Ragazzi, é importante começar frisando que não existe consenso sobre a origem do quentão! Mas há quem diga que a bebida foi criada no interior de Minas Gerais e São Paulo, quando a população resolveu adicionar especiarias à cachaça para aquecer o corpo durante as festividades comemorativas dos três santos de junho: Santo Antônio, São Pedro e São João.
Inclusive, o nome “quentão”, de acordo com Amadeu Amaral, folclorista e autor de “O dialeto caipira”, é de origem caipira. Já outros estudiosos da bebida ligam sua origem ao ciclo da cana-de-açúcar, ainda nos primeiros anos de colonização. O certo é que a produção canavieira e a dificuldade de acesso a outras bebidas destiladas permitiu a criação de uma bebida saborosa e tipicamente brasileira, que é o quentão.
Combinando sabores quentes e intensos
Se você já provou quentão alguma vez na vida, certamente deve ter notado a presença de sabores pra lá de marcantes. E isso não é à toa. Por causa da imigração europeia em meados do século XX, o vinho quente também ficou conhecido como quentão, principalmente na região sul do Brasil.
No entanto, o quentão tradicional era feito com cachaça, açúcar e especiarias trazidas da Ásia pelos portugueses no período de colonização: a canela veio do Sri Lanka, o cravo-da-índia veio da Indonésia e o gengibre, da China.
Ah, mas existem algumas variações da receita de acordo com a região e a época! Algumas pessoas adicionam lascas de laranja e limão para acentuar o aroma, enquanto outros acrescentam frutas picadas, como no vinho quente. Nos dois casos, o sabor da cachaça não é prejudicado. Interessante, né?
Diferença entre quentão e vinho quente
Você com certeza já deve ter ouvido falar sobre essas duas bebidas que, apesar do nome parecido, são diferentes. Aqui mesmo no Blog da Nonna, nós já falamos sobre essas diferenças em um post. Vale a leitura, hein?
Mas resumindo: basicamente, o que difere o quentão de vinho quente é que o primeiro leva cachaça, e o segundo leva vinho (como o próprio nome sugere) em sua receita.
Receita de quentão
Ingredientes:
- 1 garrafa de cachaça (600 ml)
- água
- 600 ml de água
- açúcar
- 500 g de açúcar
- casca de laranja
- casca de 2 laranjas
- casca de limão
- casca de 1 limão
- gengibre
- 50 g de gengibre em pedacinhos
- cravo-da-índia
- cravo-da-índia a gosto
- canela em pau
- canela em pau a gosto
- maçã
- 1 maçã cortada em pedacinhos
Modo de preparo:
- Coloque em uma panela grande o açúcar, as cascas de laranja, as cascas de limão, o gengibre, o cravo e a canela.
- Quando o açúcar estiver derretendo, coloque a cachaça e a água, deixando cozinhar por 20 a 25 minutos em fogo médio.
- Filtre e, após, coloque a maçã picadinha.
- Mantenha no fogo baixo após o preparo.
Receita de vinho quente
Ingredientes:
- 1 copo de açúcar
- canela em pau
- canela em rama
- cravo em pó
- cravo
- vinho tinto
- 1 l de vinho tinto seco
- água
- 1/2 litro de água
- 1/2 maçã (verde ou vermelha) descascada e cortada em fatias
Modo de preparo:
- Queime a metade do açúcar com o cravo e a canela.
- Acrescente o vinho, já misturado com a água.
- Junte a maçã e o açúcar restantes.
- Deixe cozinhar um pouco e sirva bem quente.
Vinhos Fabenne: para todas as ocasiões
E, agora que você já sabe um pouco mais sobre a história do quentão, a verdadeira estrela da festa junina. Que tal dar uma passadinha no site da Fabenne e garantir seus bags de vinho?
Afinal, festa junina boa é aquela que tem comidinhas deliciosas e vinho bom, né? Corre que a Nonna está te esperando.